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COVID: O DESAFIO DAS VACINAS CONTRA AS NOVAS CEPAS

  • Foto do escritor: Med&Co.
    Med&Co.
  • 26 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura


No fim de janeiro deste ano, algumas das novas cepas (variantes) do vírus da Covid-19 já haviam sido detectadas no Brasil, incialmente em São Paulo e Amazonas. Em meados de fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou que a mutação do vírus já havia se espalhado por, pelo menos, mais oito estados brasileiros.


Com isso, a preocupação da população aumentou. A principal dúvida que ronda as pessoas é: as vacinas já autorizadas serão capazes de barrar ou diminuir a transmissão? Sim, é verdade que as variantes preocupam a comunidade científica em todo o mundo ao diminuírem a eficácia das vacinas já aprovadas. Mas também é fato que, enquanto isso acontece, a ciência tem corrido contra o tempo.


Segundo cientistas britânicos, o coronavírus está passando por mudanças genéticas “preocupantes”, que podem alterar diretamente a eficácia de um imunizante – o que não significa que elas deverão deixar de funcionar, mas sim que precisarão passar por atualizações constantes.


Como frear as variantes?

Existem planos de algumas farmacêuticas para tentar conter as novas cepas. A britânica GlaxoSmithKline e a alemã CureVac fecharam um acordo para desenvolver uma nova geração de vacinas eficazes contra as novas variantes. Uma tarefa complicada, mas que já funcionou em outros casos, como a da gripe, que precisa ser atualizada ano após ano exatamente pela capacidade de mutação do vírus.


A vacina usará a tecnologia do RNA mensageiro, ou mRNA, como as da Pfizer/BioNTech e da Moderna, e deve estar pronta para distribuição em 2022, dependendo da aprovação das agências regulatórias. A expectativa é que ela sirva como uma segunda camada de proteção para aqueles que já foram vacinados e também uma opção para os que ainda não foram. Outras companhias já estão testando os imunizantes existentes para descobrir o quanto elas são eficazes contra as novas variantes – no Brasil, as duas vacinas autorizadas e que atualmente estão sendo aplicadas – CoronaVac e AstraZeneca – também estão nesta lista de testagem.


O Instituto Butantan (que produz a CoronaVac no país) já anunciou que o imunizante, produzida com o vírus inativado, apresentou bom desempenho para as variantes inglesa e sul-africana.


A realidade atual, não só do Brasil, como o resto do mundo é: ainda que os imunizantes sejam eficazes para reduzir o número de mortes e de pacientes internados (que é justamente o benefício mais importante das vacinas), o novo grande desafio da ciência mundial em 2021 é acompanhar e combater as novas mutações do vírus que tem mudado a forma de viver de todo um planeta. Confiemos na ciência e cuidemos da nossa saúde!



Márcio Barbosa Guimarães Cota CRM-MG 9643 Cardiologista e Especialista em Dependência Química Diretor e Responsável Técnico da Med&Co

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